A recente condenação do cantor Robyssão a pagar R$ 60 mil aos compositores da canção “Mar Lagoa”, da banda Olodum, é um marco relevante na discussão sobre direitos autorais na música. O motivo? O artista lançou uma versão não autorizada e com teor pornográfico daquelas letras, intitulada “Só Vive à Toa”, no ano de 2022.
Os compositores argumentaram que a alteração da letra original violou o direito moral à integridade da obra. O que foi uma bela canção transformou-se em algo obsceno e depreciativo, prejudicando não só a reputação deles, mas também a do próprio Olodum, uma icônica representação da cultura musical brasileira.
Por sua vez, Robyssão sustentou que a melodia utilizada na sua versão é comum no gênero Pagodão, apontando que uma mera comparação entre as letras e a audição das músicas poderia invalidar a acusação de plágio. No entanto, a justiça não foi condescendente. Ao avaliar a gravidade da infração, as alterações depreciativas na obra original e o histórico do cantor em casos semelhantes, decidiu-se que cada um dos três autores deveria receber R$ 20 mil, totalizando a quantia estipulada.
Essa situação levanta questões importantes sobre a proteção dos direitos autorais e a responsabilidade dos artistas em suas criações. O que você pensa sobre esse caso? Acha que a pena foi justa? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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