A Coreia do Sul está prestes a revisar suas restrições à importação de frango brasileiro, segundo anúncio do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A expectativa é que as proibições se restrinjam apenas à carne de aves e seus derivados provenientes do Rio Grande do Sul. Este movimento surge em meio à suspensão das exportações malasiana após a detecção de um caso de gripe aviária em Montenegro, no estado gaúcho.
Fávaro revelou que a vistoria realizada pela Coreia do Sul já ocorreu, e que há esperança de que a regionalização das restrições também se concretize. Atualmente, 24 destinos enfrentam algum tipo de embargo, com 13 mercados completamente impossibilitados de importar frango do Rio Grande do Sul. Apesar desse desafio, o ministro se mostrou otimista, uma vez que aproximadamente 70% da produção avícola brasileira se destina ao consumo interno.
A ênfase na internalização da produção permite que, mesmo diante de crises sanitárias, as consequências econômicas sejam minimizadas. “Embora uma crise desse tipo cause prejuízos, 128 países mantêm o comércio sem restrições”, afirmou Fávaro. Ele espera que a normalização das exportações possa ser alcançada em 28 dias, e menciona que não houve novos casos de gripe aviária em Montenegro desde a identificação inicial do vírus.
Além disso, Fávaro acredita que a suspeita de gripe aviária em Tocantins deve resultar em um diagnóstico negativo. E quanto a um caso registrado em Minas Gerais, ele garantiu que não afetará as exportações, pois não envolve aves de criação comercial. “Este é apenas mais um registro entre os 164 casos de aves silvestres detectados nos últimos dois anos no Brasil.”, acrescentou.
Durante sua apresentação, Fávaro também destacou que o vírus da gripe aviária circula globalmente há três décadas, e que no Brasil está presente principalmente em aves migratórias nos últimos dois anos. Este conhecimento é crucial para mitigar temores e fomentar a confiança no comércio internacional.
E você, o que acredita que deve ser feito para combater o impacto de crises sanitárias na agricultura? Compartilhe suas ideias e participe da conversa!
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