Dino diz que não cabe ao Judiciário redesenhar sistema tributário

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Nesta quinta-feira, 29 de maio de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, fez declarações contundentes sobre o futuro do sistema tributário brasileiro. Em resposta a crescentes críticas relacionadas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Dino enfatizou que quaisquer modificações nesse tributo devem ser de competência exclusiva do Executivo e do Congresso Nacional, não do Judiciário.

Durante o julgamento da constitucionalidade da taxação de remessas ao exterior, o ministro destacou a urgência de um replanejamento tributário. Ele citou um post do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, que estabeleceu um prazo de dez dias para que o governo apresente um novo texto reivindicando alterações no decreto que propõe o aumento do IOF. Caso o governo não se manifeste, o Congresso poderá discutir um decreto legislativo para suspender os efeitos da medida.

Hugo Mota reforçou a importância de encontrar soluções duradouras para o problema da alta carga tributária, evitando assim medidas temporárias que não resolvem a questão a longo prazo. De acordo com Dino, o redesenho do sistema tributário é uma responsabilidade compartilhada, enquanto o Judiciário deve focar em casos concretos, avaliando a responsabilidade fiscal e a equação entre receita e despesa.

Essa visão ressalta que a responsabilidade fiscal deve ser um padrão na análise da constitucionalidade dentro da jurisprudência do STF. Estamos diante de um momento decisivo, onde a colaboração entre os Poderes se faz cada vez mais necessária para a construção de um sistema tributário mais justo e eficiente.

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