Na noite de sexta-feira, o governo federal revelou um decreto que traz à tona o impacto de cortes drásticos no Orçamento de 2025, totalizando R$ 31,3 bilhões. Este movimento, para a contenção de gastos, é dividido entre R$ 10,6 bilhões em bloqueios devido ao aumento das despesas obrigatórias e R$ 20,7 bilhões em contingenciamentos em resposta à frustração de receitas. Um esforço necessário para manter a meta de resultado primário, que busca atingir um déficit zero.
O mais surpreendente foi o alcance dessa contenção: enquanto o Ministério da Educação e o Banco Central ficaramintactos, a lista de ministérios atingidos se destaca pela magnitude das cifras envolvidas. Entre os que mais sentirão o impacto, temos:
- Ministério das Cidades: R$ 4,288 bilhões;
- Ministério da Defesa: R$ 2,593 bilhões;
- Ministério da Saúde: R$ 2,366 bilhões;
- Ministério da Assistência Social: R$ 2,123 bilhões;
- Ministério dos Transportes: R$ 1,487 bilhão;
- Ministério da Fazenda: R$ 1,414 bilhão;
Os efeitos desse decreto vão além das cifras. O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) verá um corte direto de R$ 7,6 bilhões, enquanto as emendas sofrerão um congelamento de R$ 7,1 bilhões. O restante, equivalente a R$ 16,5 bilhões, será distribuído entre diversos órgãos da Administração Pública, que deverão apresentar, em até cinco dias úteis, as programações que sofrerão congelamento ou contingenciamento.
Esse cenário, que pegou o mercado de surpresa ao ultrapassar as expectativas — que apontavam um congelamento na casa dos R$ 15 bilhões —, serve como um sinal claro da gravidade da situação financeira enfrentada pelo país. A gestão dos recursos públicos exigirá ainda mais planejamento e esforço das autoridades competentes.
E você, o que acha desse novo cenário econômico? Como acredita que esses cortes afetarão os serviços prestados pelo governo e a sua vida cotidiana? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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