O renomado fotógrafo Sebastião Salgado, um ícone da fotografia mundial, teve seu corpo cremado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, na manhã do dia 30 de maio. Sua esposa, Lélia Wanick Salgado, confirmou que ele faleceu aos 81 anos, após enfrentar um difícil tratamento contra leucemia. Em uma cerimônia íntima, que reuniu cerca de 250 pessoas, amigos e familiares ofereceram suas homenagens, destacando o impacto duradouro de sua obra.
Entre os presentes, estavam personalidades como o jornalista francês Alain Genestar e o fotógrafo Arthus-Bertrand. Juliano Salgado, cineasta e filho de Sebastião, também compartilhou sua dor, revelando que tinham a esperança de que o tratamento fosse bem-sucedido. De acordo com Lélia, o diagnóstico foi feito em março, anos após Sebastião ter contraído malária na Indonésia, em 2010.
Lélia detalhou que a leucemia chegou de forma agressiva, limitada as opções de tratamento. Em suas últimas semanas, Sebastião ainda fez planos, mencionando um tratamento para a malária antes da abertura de uma exposição dedicada a sua trajetória no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville. Juliano, por sua vez, imaginava que seu pai ainda teria muitos projetos pela frente, acreditando que viveria mais 15 anos.
Após a cerimônia, as cinzas de Sebastião Salgado serão espalhadas pelo Instituto Terra, fundado por ele e Lélia, que se dedica à recuperação ambiental do Vale do Rio Doce, refletindo o compromisso de Salgado com a causa ambiental ao longo de sua vida. A história de Sebastião Salgado é um exemplo inspirador de amor, luta e paixão pela preservação do nosso planeta. Que seu legado continue a inspirar futuras gerações.
E você, qual parte da história de Sebastião Salgado mais tocou seu coração? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!
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