A histórica vitória do Paris Saint-Germain (PSG) na Liga dos Campeões da Europa, onde goleou a Inter de Milão por 5 a 0, resultou em uma noite de comemorações intensas e tumultuadas nas ruas de Paris. Apesar de cerca de 50 mil torcedores se reunirem em torno do Parc des Princes para assistir à final em telões, a celebração rapidamente se transformou em violência e vandalismo.
Autoridades francesas relataram que pelo menos 131 pessoas foram presas por vandalismo e confrontos durante a festa. Os torcedores, que inicialmente celebravam com fogos, bandeiras e cantos nas ruas, foram surpreendidos por confrontos com a polícia. Grupos de manifestantes mascarados atacaram os agentes com fogos de artifício e outros objetos, levando a polícia a responder com gás lacrimogêneo.
Com o caos se espalhando, lojas foram depredadas e vitrines quebradas, afetando até áreas nobres da cidade. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, não hesitou em condenar a violência: “Bárbaros saíram às ruas de Paris para cometer crimes e provocar a polícia. Os verdadeiros fãs estão celebrando o desempenho magnífico do time”, escreveu em suas redes sociais.
As tensões não se limitaram a Paris. Em Grenoble, um motorista atropelou quatro integrantes da mesma família durante as celebrações, resultando em ferimentos graves para duas delas. Enquanto isso, em Munique, onde a final foi disputada, a polícia teve que intervir após torcedores do PSG tentarem invadir o campo do Allianz Arena, obrigando o time a suspender temporariamente a comemoração com o troféu.
O jogador Ousmane Dembélé, um dos destaques da vitória, fez um apelo à fanática torcida: “Vamos comemorar isso, mas não destruir tudo em Paris”, declarou ao Canal+. Essa chamada à razão reflete o desejo de muitos que apenas queriam celebrar o sucesso do time em um clima de alegria e união.
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