Rui Costa, atual Ministro da Casa Civil, não hesitou em responder às críticas feitas por Michel Temer, ex-presidente e membro do MDB, sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Durante uma entrevista ao site Poder 360, Temer questionou a falta de um projeto claro por parte do governo atual, especialmente em relação ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
“Li a declaração de Temer e fiquei surpreso com a sua capacidade de distorcer os fatos”, afirmou Rui. Ele destacou que o governo Lula está, na verdade, trabalhando para transformar uma realidade que se encontrava em desordem, descrevendo o cenário anterior como “gavetas vazias e sem projetos estruturantes” que deixaram um legado desafiador.
Em um extenso comunicado nas redes sociais, o ex-governador da Bahia apresentou dados econômicos que contrastavam com as alegações de Temer. Ele destacou que o PIB brasileiro cresceu 3,2% e 3,4% em 2023 e 2024, respectivamente, em comparação com os modestos 1,3% e 1,8% registrados em 2017 e 2018 durante a gestão do emedebista. Rui enfatizou também que, enquanto o resultado primário de 2024 foi de -0,4% do PIB, os anos de governo Temer viram déficits próximos de 2%.
“Durante o último ano de sua gestão, o desemprego atingiu 13%. Hoje, esse índice é de 6,6%”, ressaltou Rui, mostrando um contraste contundente entre os dois períodos. Essa comparação não é uma novidade nas interações entre os dois líderes; Temer já havia criticado Lula em entrevistas anteriores, expressando preocupações sobre as crises que o atual governo enfrenta com o Congresso Nacional e sua popularidade em declínio.
Na mesma linha, Temer comentou a possibilidade de Lula reconsiderar sua candidatura à presidência em 2026, caso a situação não melhore. “Ele não tem dialogado com o Congresso como fazia antes e sua popularidade caiu. Isso com certeza pesará em sua decisão”, afirmou. Além disso, fez uma análise sobre o cenário político atual, destacando a possibilidade de uma candidatura única da direita, o que poderia favorecer consideravelmente essa parte do espectro político.
Essa troca de farpas evidencia não apenas a polarização atual da política brasileira, mas também o embate de narrativas que passa a ser cada vez mais frequente entre os principais personagens do cenário nacional. E você, o que pensa sobre essa troca de críticas e a situação política atual? Deixe sua opinião nos comentários!
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