Na noite de domingo, 1ª de junho de 2025, uma tragédia abalou a comunidade indígena de Porto Seguro. Domingos Braz de Jesus, um respeitado professor de 41 anos da Escola Indígena Pataxó de Barra Velha, foi brutalmente atacado e morto a facadas na Aldeia Pará, um território sagrado para a etnia Pataxó.
Segundo relatos dos moradores, o crime ocorreu em um momento de desavença com um amigo, enquanto ambos consumiam bebida alcoólica. Aparentemente, a situação não tinha ligação com os conflitos fundiários que há tempos assolam a região, mas a dor da perda ecoa pela comunidade.
A Força Nacional de Segurança Pública, que desde abril está presente no Extremo Sul para garantir a segurança nas áreas afetadas, foi mobilizada, mas não conseguiu localizar o autor do crime até o momento.
A lamentação foi sentida profundamente pelo Conselho de Caciques Pataxó, que, em nota oficial, descreveu Domingos como um “guerreiro incansável” na luta pela preservação da língua, cultura e história do povo pataxó. Sua morte deixa um legado de coragem e uma comunidade de luto.
Diante dessa tragédia, é fundamental refletirmos sobre a importância da valorização e proteção das culturas indígenas. O que você pensa sobre esses desafios enfrentados por comunidades tradicionais? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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