A tensão entre professores e a administração pública do Distrito Federal está prestes a ganhar novos contornos. A partir de hoje, a Secretaria de Educação iniciará o corte de ponto dos educadores que aderiram à greve. Essa medida, apoiada por uma decisão da Justiça, impõe um contraponto à mobilização e inclui uma multa de R$ 1 milhão ao Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) por liderar a paralisação.
Os professores que faltaram às aulas na última segunda-feira (2/6) já sofrerão perdas salariais. O impacto da greve reverbera nas 713 unidades escolares, onde 255 delas estão totalmente paralisadas. A Secretaria informa que algumas instituições poderão retomar as atividades, mesmo que em caráter reduzido, a partir de hoje.

O Sinpro-DF já está se mobilizando com uma assembleia marcada para quinta-feira (5/6), onde professores e orientadores discutirão os próximos passos: continuar a greve ou encerrá-la. Até lá, a decisão de manter a paralisação recai sobre os próprios educadores, que já reivindicam um reajuste salarial de 19,8% e reestruturação do plano de carreira.
As reivindicações incluem não apenas o aumento salarial, mas também melhorias significativas, como a redução do tempo necessário para alcançar o topo da tabela salarial e a revisão dos percentuais de titulação para professores com especialização, mestrado e doutorado.
Reivindicações dos professores:
- Reajuste de 19,8%;
- Reestruturação do plano de carreira;
- Diminuição do tempo para alcançar o topo da tabela salarial;
- Aumento dos percentuais de titulação para professores com especialização, mestrado e doutorado.
Esse cenário levanta questões críticas sobre os direitos dos educadores e a qualidade da educação oferecida às crianças do Distrito Federal. E você, qual é a sua opinião sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe conosco sua perspectiva!
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