Recentemente, o relatório Focus trouxe boas notícias para o cenário econômico: a mediana da inflação medida pelo IPCA foi revisada de 5,50% para 5,46%. Esse número está apenas um ponto percentual acima do teto da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,50%. O documento também indica que o déficit primário do setor público consolidado está projetado para permanecer em 0,60% do PIB em 2025, enquanto a meta para esse ano é de um déficit zero, com uma margem de tolerância de até 0,25 ponto percentual do PIB.
As expectativas para o déficit primário em 2026 foram ajustadas para 0,66% do PIB, refletindo uma atualização nas previsões econômicas. Em termos de dívidas, a projeção da dívida líquida do setor público foi levemente elevada para 65,80% do PIB em 2025 e 70,13% em 2026. Essas informações revelam um cenário de estabilidade, com o mercado mantendo um olhar atento sobre os ajustes fiscais necessários.
No que diz respeito à inflação, as estimativas para o IPCA em 2026 mantiveram-se em 4,50%, consistentemente coladas ao teto da meta. O Banco Central projeta uma inflação de 4,8% para 2025 e 3,6% para 2026, destacando a importância de um monitoramento rigoroso das condições econômicas.
A taxa Selic, por sua vez, foi mantida em 14,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o maior nível desde julho de 2006. Essa taxa, considerada “significativamente contracionista”, tem sido uma peça-chave na moderação do crescimento econômico. No entanto, a próxima reunião do Copom, marcada para os dias 17 e 18 de junho, pode trazer novas diretrizes, considerando o cenário de incerteza que permeia a economia.
Em relação à Selic em períodos futuros, os economistas esperam que a taxa permaneça estável em 12,50% até o final de 2026 e 10,50% em 2027, indicando uma expectativa de redução gradual nos juros ao longo dos anos.
O cenário é de cautela. O equilíbrio entre crescimento e controle da inflação será o foco das próximas decisões. Você está satisfeito com as previsões para a economia? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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