Na noite de terça-feira, 3 de junho, a calma da Cidade Patriarca, na zona leste de São Paulo, foi abalada por um crime brutal. Um homem foi executado à queima-roupa, recebendo ao menos nove disparos na cabeça, em plena calçada em frente a uma adega. O horror da cena foi capturado por câmeras de segurança, que mostraram o momento em que a vítima, vestindo uma camiseta laranja, estava ao lado de dois homens quando um homem de boné verde se aproximou e sacou uma arma.
Os disparos não cessaram após o primeiro ataque. O criminoso, após a vítima cair ao chão, disparou repetidamente, até mesmo trocando de arma quando a primeira ficou sem munição. A cena de sangue e violência foi testemunhada por quem passava pelo local, antes que o atirador fugisse rapidamente.
As autoridades agiram rápido. No dia seguinte, 4 de junho, o suspeito foi preso em flagrante ao tentar embarcar em um voo no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o autor da execução confessou ter sido contratado para cometer o crime e foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
As investigações indicam que tanto o autor quanto a vítima têm origens em Pernambuco, e a situação da vítima era alarmante: ele já havia sido alvo de duas tentativas de homicídio anteriormente. O crime chocou não apenas a comunidade local, mas ecoa como um triste lembrete das consequências da violência e da impunidade que permeiam diversas regiões do país.
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