André Valadão, o carismático líder da Lagoinha Global, enfrentou críticas recentemente, respondendo diretamente a seguidores nas redes sociais durante uma sessão interativa em seu Instagram. Com o crescimento acelerado da denominação, tanto no Brasil quanto no exterior, surgiram questionamentos sobre se a Lagoinha poderia ser considerada uma “franquia evangélica”. Valadão não hesitou em refutar essa ideia, afirmando que caracterizar a igreja dessa maneira é “um absurdo e uma verdadeira falta de respeito”.
Ele enfatizou que, embora exista uma organização estruturada e uma visão global, a verdadeira missão da Lagoinha é espiritual, totalmente desvinculada de interesses comerciais. Essa defesa contra as acusações reflete o próprio caráter da liderança igreja e sua preocupação com a percepção pública.
Nos últimos anos, a expansão da Lagoinha tem sido notável, com novas unidades surgindo em diversas cidades e países. Contudo, esta ascensão não veio sem controvérsias. Ex-integrantes da igreja sugerem que a abertura de novas congregações é relativamente simples, com pastores interessados apenas precisando se alinhar à visão da Lagoinha e enviar dízimos a uma liderança regional. Esta dinâmica gerou críticas, levando alguns a comparar o modelo da Lagoinha ao de franquias empresariais, algo que a liderança nega veementemente.
Outro ponto de discórdia levantado foi a alegação de que existem áreas VIP nas igrejas da Lagoinha, o que Valadão categoricamente negou, afirmando: “Todos somos iguais diante de Deus. A Lagoinha Orlando não tem área VIP. Nenhuma igreja da Lagoinha Global tem isso. Circulam muitas mentiras por aí.”
Contrariando a declaração de Valadão, vídeos de influenciadores e celebridades frequentadoras da Lagoinha capturaram momentos em que essas figuras ocupam espaços privilegiados, próximos ao altar e distantes dos demais fiéis. Isso gerou uma onda de críticas, levantando discussões sobre a possível diferenciação entre os membros comuns e as personalidades públicas.
A trajetória da Lagoinha Global continua em ascensão, atraindo novos fiéis, mas também suscitando debates acalorados sobre sua estrutura interna e práticas. Enquanto o pastor Valadão e a equipe de liderança defendem uma abordagem fundamentada na fé e na unidade espiritual, as dúvidas e desconfianças persistem, especialmente entre críticos e ex-membros.
Essa polêmica reflete um debate mais amplo no cenário evangélico brasileiro sobre o equilíbrio entre o crescimento institucional e a fidelidade aos princípios espirituais. À medida que as igrejas modernizam seus modelos administrativos e se expandem por diferentes regiões, crescem também as exigências por transparência, equidade e coerência entre o que é dito e o que é praticado. Para muitos críticos, as presenças de figuras públicas em situações privilegiadas, mesmo que não reconhecidas oficialmente como ‘VIP’, levantam questões cruciais sobre a inclusão e acessibilidade nas comunidades de fé.
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