Santa Catarina já contabiliza 27.624 casos prováveis de dengue em 2025, conforme dados do Ministério da Saúde até 31 de maio. Infelizmente, a doença já levou a 11 óbitos no estado, evidenciando um momento crítico que exige mobilização e atenção redobrada.
Em resposta à epidemia, autoridades de saúde pedem um esforço coletivo na prevenção e identificação de focos do mosquito transmissor da dengue. Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, destaca que é crucial agir em conjunto, com o apoio do Ministério da Saúde e das administrações locais.
“Precisamos garantir que as ações de prevenção continuem, avaliando possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Quando as chuvas retornarem, é essencial reduzir a infestação e, assim, diminuir as chances de novas epidemias”, enfatiza Pimenta.
Com foco nas regiões mais afetadas, o Ministério da Saúde realiza uma intensificação das ações em 12 cidades catarinenses. A ativação do Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses é um passo importante para conter a propagação e garantir atendimento adequado aos cidadãos.
A campanha nacional contra a dengue sublinha a importância de estarmos atentos aos sinais do corpo. O diagnóstico precoce, logo após os primeiros sintomas, é vital para evitar complicações. Segundo o secretário, é fundamental que os grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças crônicas, fiquem em alerta.
“É crucial observar os sinais de alerta em indivíduos com diabetes, hipertensão e problemas de imunidade. Estes grupos precisam de um cuidado ainda mais urgente”, alerta Fabiano Geraldo.
Fique atento: sintomas como febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele podem indicar dengue. Se você notar esses sinais, beba bastante água, evite a automedicação e busque ajuda médica imediatamente.
Para mais informações, acesse gov.br/mosquito ou ligue 136.