O cruzeiro marítimo dos garotos-propaganda do Hamas, a bordo do veleiro Madleen, chegou ao fim como era esperado: com o salvamento providencial por parte de Israel. A missão que pretendia levar essa turma à Gaza, onde se tornariam parte de uma encenação de “ajuda humanitária”, foi interrompida antes que pudessem se tornar alvos de um ataque orquestrado, mantendo a narrativa da culpa sobre o exército israelense.
Quando foram abordados, os jovens reclamaram de “ataques”, mas logo se viu a realidade: estavam confortavelmente sentados no convés do barco, entretidos e recebendo água e sanduíches dos prestativos militares israelenses, que se mostraram educados e solícitos. Ao retornarem para casa, levarão consigo uma história para contar, repleta de selfies e momentos inusitados. No entanto, antes disso, todos foram obrigados a assistir a um vídeo com as atrocidades cometidas pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro de 2023 – um episódio que, ao menos para quem estava em Tel-Aviv, serviu de importante aula.
Curiosamente, a cobertura da mídia brasileira retratou essa atividade como uma forma de tortura, enfatizando que “foram forçados a ver o vídeo”. Essa narrativa faz refletir sobre o estado atual da educação, especialmente na formação de jovens que, nas escolas de ideias liberais, parecem ter sido adestrados em uma lavagem cerebral que ofusca seu entendimento crítico.
Dentre os participantes, destacou-se a presença da ativista sueca Greta Thunberg, que deveria estar na Conferência dos Oceanos em Nice, mas acabou resgatada pela marinha israelense a tempo de evitar que sua imagem se desvalorizasse frente ao antissemitismo crescente na Europa e nos Estados Unidos.
Entre os jovens, estava também o brasileiro Thiago Ávila, militante do PSol. Ao visitar seu Instagram, deparei-me com um ar familiar, reminiscentes de meus colegas há quase 50 anos. Em meio ao deslumbrante azul do Mediterrâneo, sua expressão iluminada e o keffiyeh bem posicionado em seu pescoço pareciam condensar uma jornada fugaz. Seu périplo, que poderia ter tomado rumos mais complicados se o veleiro realmente desembarcasse em Gaza, acabou sendo apenas uma aventura pequeno-burguesa.
Agora, salvo por aqueles que ele mesmo chamou de “genocidas”, Thiago retorna com aspirações renovadas, mirando uma vaga de deputado federal e, quem sabe, tentando reverter decisões legislativas no STF. O ciclo se perpetua, e a história se escreve com novos capítulos a cada tentativa de ação.
E você, o que pensa sobre essa situação envolvendo o cruzeiro e seus passageiros inusitados? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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