Sindicalistas pedem a Galípolo criação de conselho dentro do Banco Central para ouvir trabalhadores

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Na primeira visita de um presidente do Banco Central a um sindicato em 60 anos, Gabriel Galípolo recebeu uma demanda crucial: a criação de um conselho que inclua trabalhadores, empresários e acadêmicos, permitindo que a voz da sociedade civil seja ouvida nas decisões econômicas. O pedido foi feito pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, que sugeriu que este novo conselho operasse de forma semelhante aos boletins Focus e Firuns.

A proposta de Selerges é simples, mas poderosa: “Queremos um espaço onde os trabalhadores sejam ouvidos assim como o mercado financeiro e os empresários. Se o Banco Central tem a responsabilidade de garantir empregos, é fundamental incluir as opiniões dos trabalhadores nessa equação.” Durante a reunião, os líderes de 17 sindicatos presentes solicitaram a Galípolo a redução das taxas de juros, atualmente elevadas, que estão inibindo investimentos e a geração de novas vagas de emprego.

“Galípolo explicou claramente a missão do BC em controlar a inflação, e compreendemos essa necessidade. No entanto, nossa exigência de ser ouvidos também é vital”, continuou o sindicalista. Ele expressou satisfação pela disposição do presidente em se reunir com os trabalhadores, algo que não acontecia há décadas. A visita foi o resultado de um esforço conjunto, onde Selerges, ao entregar um manifesto no Banco Central, abriu as portas para esse diálogo.

Os sindicalistas aproveitaram a ocasião para apresentar sua perspectiva sobre questões econômicas importantes, como a desoneração da tributação da renda até R$ 5.000 mensais. Para eles, o que deixar de ser arrecadado pode ser direcionado ao consumo, estimulando a compra de eletrodomésticos e, consequentemente, gerando mais empregos e crescimento econômico.

O encontro não apenas simboliza um passo significativo em direção à inclusão da classe trabalhadora nas discussões econômicas, mas também destaca a abertura do Banco Central para novos diálogos. Está em jogo o futuro da economia e, mais importante, das vidas de milhões de trabalhadores. Qual é a sua opinião sobre essa proposta? Comente e compartilhe o que você acha que deve ser feito para garantir que todos sejam ouvidos no cenário econômico!

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