Claudio Ranieri, um ícone do futebol italiano, chocou o mundo do esporte nesta terça-feira (10) ao recusar o convite da Federação Italiana de Futebol (FIGC) para assumir o cargo de treinador da seleção nacional, após a demissão de Luciano Spalletti. O veterano, de 73 anos, expressou sua gratidão ao presidente da FIGC, Gabriele Gravina, mas decidiu que sua prioridade é permanecer na Roma, onde ocupa o cargo de assessor estratégico. “É uma grande honra, mas esta é uma decisão exclusivamente minha”, declarou Ranieri à agência de notícias Ansa.
Ao longo de uma carreira repleta de conquistas, Ranieri treinou clubes como Inter de Milão, Juventus, Atlético de Madrid, Leicester City e Monaco. Em 2016, ele ganhou notoriedade internacional ao levar o Leicester à vitória na Premier League. Apesar de ser a primeira escolha da FIGC para suceder Spalletti, ele optou por permanecer ao lado dos proprietários americanos da Roma, que lhe ofereceram total apoio em sua decisão.
O contexto atual da seleção italiana não é dos melhores. A equipe não participou das Copas do Mundo de 2018 e 2022 e precisa urgentemente de uma reformulação. Após uma estreia desastrosa nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em que a Itália foi derrotada por 3 a 0 pela Noruega, a FIGC agora volta suas atenções para outras opções, incluindo Stefano Pioli, o ex-técnico do Milan, que atualmente treina o Al-Nassr, na Arábia Saudita. Essa mudança é vista como uma tentativa de reerguer a “Azzurra” e trazer de volta a glória do passado.
A decisão de Ranieri reacende discussões sobre o futuro da seleção nacional e o que está por vir na carreira de um dos treinadores mais respeitados do futebol. O que você pensa sobre a escolha dele em seguir na Roma? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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