Na mais recente edição de um drama internacional, Thiago Ávila, o brasileiro a bordo de uma flotilha rumo a Gaza, encontrou-se em um cenário desafiador. Recentemente, a ONG de direitos humanos Adalah, que apoia ativistas detidos por Israel, confirmou que Thiago e a eurodeputada francesa Rima Hassan foram colocados em confinamento solitário. As autoridades israelenses tomaram essa decisão controversa após a interceptação do barco, que levava doze ativistas em uma missão humanitária.
Na terça-feira, um tribunal israelense decidiu manter as ordens de detenção para oito ativistas, incluindo Thiago e Rima, até uma nova audiência marcada para 8 de julho. No entanto, a situação pode mudar, uma vez que os detidos poderiam retornar aos seus países dentro de 72 horas, conforme as leis israelenses sobre deportação de estrangeiros que entram ilegalmente.
Do grupo original, quatro ativistas, entre eles a renomada ativista sueca Greta Thunberg, já aceitaram a expulsão e voltaram para casa. Thiago e Rima, no entanto, optaram por resistir às autoridades, negando qualquer alegação de entrada ilegal em Israel, uma posição que foi contestada em audiência judicial. A Adalah argumentou que os ativistas foram detidos em águas internacionais, o que complica a aplicação da lei israelense.
O veleiro “Madleen”, que partiu da Itália em 1º de junho, tinha como objetivo levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, uma região em crise humanitária grave devido a um prolongado conflito entre Israel e o grupo Hamas. A interceptação pelo exército israelense ocorreu a cerca de 185 km da costa de Gaza, encerrando abruptamente a missão de ajuda.
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