Na última quarta-feira (11), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) fez um poderoso apelo no plenário da Câmara, pedindo ao governo brasileiro que rompa relações diplomáticas com Israel. Sua declaração ecoou um grito de indignação diante do contínuo massacre na Faixa de Gaza, que já levou à morte de mais de 67 mil pessoas em um ano e meio, incluindo muitas crianças e mulheres inocentes.
Assunção destacou que o que está acontecendo na região não pode ser classificado como uma guerra, mas como um massacre impiedoso contra o povo palestino, que reivindica seu legítimo direito à terra. “Precisamos dar um basta! Não podemos ficar calados enquanto uma população inteira sofre em silêncio”, exclamou o deputado, clamando por ação não apenas do Brasil, mas de outros países também.
As palavras de Valmir Assunção encontram um eco nas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em uma coletiva de imprensa durante sua visita à França, também se manifestou sobre a situação. Lula descreveu a guerra na Faixa de Gaza como desproporcional, lembrando que se trata de um “exército altamente profissionalizado atacando civis”. Ele questionou até como uma invasão à Tel Aviv pôde ser permitida, refletindo sua incredulidade sobre a falha de inteligência de Israel.
Lula expressou sua perplexidade diante do silêncio global sobre a crise, enfatizando a necessidade de humanismo e solidariedade. “Palestinos não são seres inferiores; são seres humanos, assim como nós, e têm direito à sua terra”, afirmou o presidente, reforçando a urgência para que o Brasil e o mundo não se tornem cúmplices da indiferença.
Essas falas de figuras de proa na política brasileira sinalizam um momento crucial de reflexão sobre a responsabilidade global em relação a conflitos humanitários. Que passos devemos dar para que a paz e a justiça prevaleçam? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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