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O clima de tensão no Oriente Médio se intensificou drasticamente após um ataque de Israel contra o Irã. Nesta quinta-feira (12/6), o ministro de Defesa de Israel, Israel Katz, não apenas declarou estado de emergência, mas também anunciou o fechamento do espaço aéreo do país. Com isso, Israel se prepara para um possível retaliação no cenário já volátil da região.
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“Após o ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, espera-se um ataque com mísseis e drones contra o Estado de Israel e sua população civil num futuro próximo”, declarou Katz, evidenciando a gravidade da situação.
A ação de Israel surge em resposta a meses de ameaças e tensões acumuladas entre os dois países, que são rivais históricos. Na mesma data, residentes de Teerã relataram a prováveis explosões, aumentando os temores de um ciclo de retaliação.
Curiosamente, o ataque ocorre em um momento em que a administração norte-americana planejava iniciar conversações sobre o programa nuclear iraniano. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, reafirmou que o enriquecimento de urânio, vital para a construção de armamentos nucleares, continuaria. Esta decisão, por sua vez, intensificou as preocupações de Israel e da comunidade internacional, que clama por uma intervenção.
Benjamin Netanyahu, em um pronunciamento do ano passado, ressaltou que combater a capacidade nuclear iraniana seria uma das prioridades de sua administração, refletindo a urgência e os desafios enfrentados pela segurança de seu país.
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