A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, fez uma afirmação contundente ao Metrópoles: ele nunca solicitou passaporte ao ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Esta declaração surge após a detenção de Machado nesta sexta-feira, 13 de junho, sob suspeitas de facilitar a saída do militar do Brasil com um visto português.
Mauro Cid também foi preso, mas teve sua ordem de prisão rapidamente revogada. Nesta manhã, ele prestou depoimento à Polícia Federal em Brasília, tendo chegado para o interrogatório às 10h57. O advogado de defesa, Jair Alves Pereira, expressou surpresa com os acontecimentos e reiterou que “Mauro Cid não requereu passaporte”, defendendo a solidez da delação premiada do cliente.
Acerca do processo de delação, Pereira destacou que todos os elementos apresentados estão bem fundamentados, sendo corroborados por depoimentos e análises de mensagens. Com a situação ainda se desenrolando, a expectativa é alta.
Gilson Machado foi detido preventivamente pela Polícia Federal no Recife, sob a alegação de que estava atuando junto ao Consulado de Portugal em maio de 2025. A essa investigação foi acatada pela Procuradoria-Geral da República, que a solicitou. Paralelamente, a história de Mauro Cid é complexa: ele entrou com o pedido de cidadania portuguesa após a queda do governo Bolsonaro, sendo preso pela primeira vez em maio de 2023, apenas para ser libertado posteriormente em decorrência de um acordo de delação premiada.
Acompanhar estes desdobramentos é crucial, pois cada nova informação pode alterar o panorama jurídico e político envolvendo esses personagens e suas ações. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e participe da discussão!
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