A Bahia tem motivos para comemorar: a taxa de frequência no ensino médio cresceu 17% nos últimos seis anos. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação, divulgados recentemente, essa evolução, embora significativa, ainda coloca o estado aquém das ambições do Plano Nacional de Educação (PNE), implementado em 2014.
Em 2018, apenas 55% dos jovens baianos entre 15 e 17 anos estavam adequadamente matriculados no ensino médio. Esse número saltou para 72,2% em 2024, um aumento impressionante de 17,2%. Contudo, a meta do PNE é audaciosa: 85%. O estado ainda precisa fechar uma lacuna de 13,8% para atingir esse objetivo.
Curiosamente, a taxa de frequência do ensino médio não registrou perdas após a pandemia, mostrando resiliência. Entre 2018 e 2022, a Bahia observou um crescimento contínuo, alcançando 64,6% em 2022. Essa estabilidade é um indicativo positivo para o futuro da educação no estado.
Analisando o panorama por gênero, as mulheres se destacam, com uma taxa de adequação escolar de 75,1% entre 15 e 18 anos, superando a média geral. Por outro lado, a taxa para os homens nessa faixa etária é de 69,2%, indicando um desafio persistente para a inclusão masculina no sistema educacional.
Além disso, dados empolgantes sobre diversidade também emergem da pesquisa. Em 2016, 57,7% dos jovens brancos estavam frequentando a escola corretamente, enquanto apenas 54,6% dos jovens negros, incluindo pretos e pardos, estavam na mesma situação. No entanto, as estatísticas de 2024 revelam uma transformação: 72,6% dos adolescentes pretos e pardos estão hoje cursando o ensino médio, em comparação com 70,5% dos brancos, demonstrando um avanço no acesso e na inclusão educacional.
O cenário da educação na Bahia é um retrato transformador, mas ainda exige esforços contínuos para garantir que todos os jovens tenham acesso a uma educação de qualidade. Quais mudanças você acredita que ainda são necessárias para alcançar as metas do PNE? Compartilhe sua opinião!
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