A crise no Teixeira de Freitas ganhou contornos dramáticos após a decisão da Federação Bahiana de Futebol (FBF) de suspender o clube por dois anos de todas as competições estaduais. Marion Fernandes, o presidente da associação que representa o clube, não hesitou em expressar sua indignação. Ele afirmou que a decisão, tomada sem consulta ou aviso prévio, foi “fria, calculada e premeditada” pelo atual gestor.
A FBF anunciou a exclusão do Teixeira de Freitas após receber um ofício formal solicitando a retirada da equipe da Série B do Campeonato Baiano de 2025. Com base no artigo 109 do Regulamento Geral de Competições da CBF, a federação determinou que os adversários que enfrentariam o clube foram beneficiados com vitórias por W.O., deixando uma mancha na competição e na história do clube.
Marion, que liderava um projeto robusto para a equipe sub-20, expressou sua revolta, afirmando que soube da retirada do clube pelas redes sociais. “Fui pego de surpresa, desrespeitado e completamente ignorado”, declarou. Ele lamentou não só os prejuízos esportivos, mas também financeiros, uma vez que havia investimentos significativos em atletas do sub-20, que agora se veem sem uma competição para disputar.
O dirigente não poupou palavras ao afirmar que a história um dia fará justiça. “Ela saberá quem realmente trabalhou e quem abandonou projetos, destruindo sonhos e ignorando compromissos”, afirmou em um dos trechos mais impactantes de sua declaração. A situação traz um questionamento sobre a ética e a responsabilidade no mundo do futebol, levando a reflexão sobre quem realmente se importa com o futuro de um clube que já enfrentou muitas dificuldades.
Com essa repentina saída, a Série B do Campeonato Baiano agora segue com apenas nove equipes. Itabuna, Fluminense de Feira e Bahia de Feira já garantiram suas vagas nas semifinais, enquanto Galícia e Ypiranga disputam a última vaga para o acesso. Essa mudança não apenas afeta os clubes que continuam na disputa, mas também ecoa as preocupações sobre a integridade e o futuro do esporte na região.
E você, o que pensa sobre essa situação? Como isso impacta o futebol baiano? Deixe sua opinião nos comentários!
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