O Colégio Liceu, situado em Vicente Pires, no Distrito Federal, tomou uma posição clara e firme após um grave incidente ocorrido durante a festa junina, na qual uma criança de apenas 4 anos foi agredida por Douglas Filipe Parisio Lima, de 41 anos. O homem, pai de um aluno da instituição, invadiu o palco durante uma apresentação, derrubando o garoto e o segurando pelo pescoço, alegando estar protegendo seu filho de bullying.
A escola, em uma nota pública carregada de indignação, repudiou o comportamento de Lima, descrevendo-o como “inaceitável e revoltante”. “Um adulto não pode justificar uma agressão física contra uma criança com argumentos que distorcem a realidade”, reforçaram na declaração.
“É inaceitável e revoltante que, após um ato tão grave, um adulto tente justificar uma agressão física contra uma criança”, destacou a instituição.
O que aconteceu
- Durante a festa, Douglas invadiu o palco onde as crianças se apresentavam.
- Ele agrediu o garoto, causando pânico entre pais e alunos.
- Os pais presentes contestaram a ação e imobilizaram Douglas até a chegada da polícia.
- A agente da Polícia Civil, Mariane Barbosa, presente como mãe, deu voz de prisão ao agressor, que reagiu violentamente.
- Equipes de segurança foram acionadas rapidamente e contiveram a situação.
- A defesa do agressor alegou que seu filho era alvo de agressões por parte da criança agredida, mas não apresentou provas da situação anterior.
Na nota, o Colégio Liceu ressaltou que sempre esteve aberto ao diálogo com as famílias. Informaram que o agressor havia procurado a escola apenas uma vez em menos de um mês para discutir questões de convivência entre os alunos, sem buscar uma solução efetiva.
O colégio descreveu o ocorrido como um desentendimento pontual entre crianças, rapidamente percebido por uma professora que tentou mediar a situação antes que o pai agisse de forma violenta. “A ação abrupta do pai causou feridas emocionais em toda a turma e é uma ofensa à confiança que as famílias depositam em nosso trabalho”, lamentaram.
O colégio também deixou claro que não tolerará tentativas de minimizar a gravidade da situação e que a ação do agressor não possui justificativa.
Decisão da escola
Como resposta ao incidente, no dia seguinte, a família do agressor foi expulsa da instituição, o que inclui a retirada de seu filho da escola, uma decisão vista como um “posicionamento claro e definitivo” contra qualquer forma de violência.
Além disso, a escola anunciou a implementação de novas medidas de segurança, como a contratação de vigilância extra para proteger seus alunos e assegurar a tranquilidade das famílias.
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