Alvo certeiro: Israel mata líder supremo do Irã

Equipe de resgate busca sobreviventes em destroços após um ataque – Foto: Iranian Red Crescent / AFP

Em um movimento audacioso, o Exército de Israel anunciou a eliminação de Ali Shadmani, o principal comandante militar do Irã, em um bombardeio noturno no coração de Teerã. Considerado o braço direito do aiatolá Ali Khamenei, Shadmani era uma figura central na estrutura militar do regime iraniano.

A operação foi descrita como uma resposta a uma oportunidade repentina. O Exército israelense, durante a madrugada, atacou um centro de comando, deixando claro que a batalha entre Israel e Irã se intensificava, com o movimento de tropas e investimentos em armamento pesado. Este é o quinto dia de conflito aberto, exacerbado por um apelo surpreendente do presidente dos EUA, Donald Trump, que pediu aos moradores de Teerã que deixassem a cidade “imediatamente”.

O som das explosões ecoou por Tel Aviv e Jerusalém, e sirenes de alerta foram disparadas em resposta aos mísseis lançados do Irã. Israel, por sua vez, confirmou a realização de ataques em larga escala contra alvos militares no oeste do Irã, refletindo uma escalada significativa após anos de confrontos nas sombras na região.

O objetivo declarado de Israel é impedir que o Irã avance em sua busca por armamento nuclear, uma intenção que Teerã nega. Enquanto isso, líderes do G7 se reuniram no Canadá, instando a resolução da crise e a desescalada das hostilidades no Oriente Médio. França, Alemanha e Reino Unido pedem ao Irã que retorne às negociações sobre seu programa nuclear.

Reação Internacional e Transporte Imediato

Trump, em um post em sua plataforma Truth Social, reafirmou sua posição exigindo a evacuação de Teerã. Ele havia saído prematuramente do G7 em razão da crise, destacando que seu retorno a Washington “não tinha nada a ver com um cessar-fogo”. O secretário de Defesa dos EUA, Peter Hegseth, anunciou mais recursos mobilizados no Oriente Médio para reforçar a defesa na região.

As recentes intervenções israelenses, embora não apoiadas ainda oficialmente por Washington, interromperam as negociações nucleares entre EUA e Irã. Trump insistiu que o Irã deveria ter assinado o “acordo”, expressando sua desilusão com os eventos. Por outro lado, representantes iranianos sugeriram que um diálogo direto poderia acalmar a situação, mas as hostilidades continuaram.

Impactos Diretos e Respostas Veladas

Nas horas seguintes, a Guarda Revolucionária do Irã anunciou suas operações, que incluíam ataques combinados de drones e mísseis a alvos israelenses. De acordo com as autoridades iranianas, esse ataque e represálias subsequentes resultaram em numerosas baixas, com pelo menos 24 mortes registradas em Israel desde o início das hostilidades. Do lado iraniano, o número é superior a 220, abrangendo altos comandantes e profissionais do programa nuclear.

Os ataques israelenses não deixaram nenhum ponto escapar, mirando depósitos de mísseis e infraestrutura estratégica dentro do Irã. O Primeiro-Ministro Netanyahu realçou que esse tipo de ofensiva está “mudando a face do Oriente Médio”, enquanto se cogita um plano mais ambicioso de eliminar Khamenei, freado por conselhos cautelosos de líderes ocidentais.

Ataque em Público e a Precariedade da Situação

Os bombardeios em Teerã resultaram em uma massa de cidadãos tentando escapar, enquanto lojas e o Grande Bazar permaneciam fechados. Um dos ataques noturnos afetou a transmissão da televisão estatal, mostrando ao vivo a confusão resultante de explosões, onde até mesmo a cobertura dos estúdios e a segurança dos apresentadores se tornaram preocupações imediatas.

Israel também agiu contra o centro de enriquecimento de urânio em Natanz, destacando as dificuldades de um conflito que se intensifica a cada dia. Com uma resposta agressiva e reivindicações de segurança em jogo, a situação se torna cada vez mais volátil.

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