Em uma ação decisiva contra a corrupção, a Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (17/6), uma série de mandados de prisão e busca no âmbito da investigação que expôs os escândalos no INSS. Dois indivíduos foram presos e, além disso, bens no valor de R$ 12 milhões, incluindo duas fazendas, foram sequestrados.
As ordens judiciais, emitidas pela 3ª Vara Federal de Sergipe, resultaram em prisões em Aracaju e Umbaúba, enquanto as apreensões ocorreram em Aracaju, Cristinápolis e Umbaúba. A PF também informou sobre a indisponibilidade de cinco imóveis dos investigados, destacando duas fazendas em Cristinápolis e três apartamentos em Aracaju.
O escândalo em questão ganhou notoriedade através de reportagens do Metrópoles, iniciadas em dezembro de 2023. Três meses depois, foi revelado que a arrecadação de 29 entidades, provenientes de descontos sobre as aposentadorias, tinha alcançado a impressionante marca de R$ 2 bilhões em um ano. Isso, apesar de estarem enfrentando milhares de processos relacionados a fraudes nas filiações de segurados.
Essas investigações, que foram impulsionadas pelas publicações do Metrópoles, resultaram na abertura de um inquérito pela Polícia Federal e se tornaram uma peça chave para a Controladoria-Geral da União (CGU). A Operação Sem Desconto, deflagrada em 23/4, foi desenhada a partir das 38 matérias do portal e levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, além do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
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