Recentemente, uma câmera de segurança capturou um momento alarmante: um ônibus municipal de Mauá, na Grande São Paulo, foi atacado na noite do último sábado (14/6). Com a janela quebrada, o veículo se tornou mais uma vítima em uma série de vandalismos que assustam a população local. Até agora, os responsáveis permanecem desconhecidos.
O ataque ocorreu por volta das 22h30 na Avenida João Ramalho. Conforme informações do Metrópoles, um segundo ônibus também sofreu depredação na mesma noite. Apesar do vandalismo, a Prefeitura garantiu que os serviços das linhas 30-Araguaia e 32-João Ramalho não foram afetados, já que veículos reservas foram rapidamente acionados.
Estatísticas preocupantes mostram que o problema não se limita a Mauá. Na cidade de São Paulo, entre quinta-feira (12/6) e domingo (15/6), 78 ônibus foram alvos de vandalismo, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana e a SPTrans. Os ataques afetaram diversas concessionárias em áreas norte, leste e sul da capital.
O vídeo do incidente em Mauá revela o momento exato em que algo atinge a janela do coletivo. O vidro se estilhaça, espalhando-se pelo interior do ônibus, onde dois passageiros estavam sentados ao lado. A cena causou pânico, e os ocupantes rapidamente se levantaram, buscando entender o que havia acontecido enquanto o motorista parava o veículo para avaliar a situação.
A Escalada da Violência nos Transportes
Os ataques em São Paulo abrangem avenidas significativas como Jabaquara e Cupecê, na zona sul, e Marechal Tito e Conde de Frontin, na zona leste. Em reação aos eventos, na última segunda-feira (16/6), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a administração municipal está em contato com a Polícia Civil para investigar os atos de vandalismo, embora a motivação ainda seja um mistério.
“É uma frota muito grande e que, infelizmente, você acaba tendo algum ponto ou outro de ações de vandalismo. Estamos levantando o que pode estar por trás disso para tomar as devidas providências,” destacou o prefeito.
A Polícia Civil está investigando pelo menos seis das ocorrências relatadas, conforme informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A medida envolve intimações de representantes das empresas para que prestem depoimento, enquanto equipes dos DPs (Delegacias de Polícia) atuam na identificação dos responsáveis.
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