Na última terça-feira, 17 de junho, o Museu Nacional da República se transformou em um vibrante palco de criatividade e inovação, recebendo designers, autoridades e apaixonados pela economia criativa durante o pré-lançamento da Brasília Design Week 2025 (BDW). Essa terceira edição do evento, marcada para acontecer entre 18 e 24 de junho, promete mais de 40 ações gratuitas no próprio museu e em diversos locais do Distrito Federal.
Com o tema Memória, Design e Futuro, a BDW 2025 convida a reflexões sobre identidade cultural, ancestralidade e inovação. A exposição inaugural, intitulada Horizonte em Risco, ocupa a galeria principal do museu, numa mudança significativa em relação à edição anterior, que ocorreu no mezanino do edifício.
“Essas três palavras juntas são um convite a olharmos para frente sem perder as raízes, a desenharmos soluções com afeto e inteligência. Brasília será sempre anfitriã, mas queremos levar o design brasileiro a novos horizontes,” declarou Caetana Franarin, idealizadora do evento.
Em sua fala, Caetana celebrou a força coletiva por trás da BDW, afirmando que “a Brasília Design Week acendeu um farol”, iluminando a cidade com uma nova consciência criativa — colaborativa, autoral e profundamente conectada às suas raízes.
O evento também se destaca pelo seu protagonismo feminino. Caetana, em sua abertura, enfatizou que o design celebrado ali vai além da forma; ele é presença, visão e coragem. “É feminino, pois cuida e cria com sensibilidade,” acrescentou.
A exposição Horizonte em Risco reúne obras de diversos designers do cenário brasiliense e nacional. Segundo uma das curadoras, Nina Coimbra, o conceito se inspirou na ideia de horizonte, observando a paisagem singular da capital.
“O horizonte em risco representa um sonho. Selecionei artistas que dialogam com isso em seus materiais e formas,” explicou Nina.
A mostra se divide em três seções: Distopia, que explora a realidade contemporânea; Fantasia, que reflete sobre conceitos psicanalíticos; e Futuros, que propõe uma reflexão sobre as narrativas que moldarão o amanhã.
Entre as autoridades presentes, o subsecretário da Cultura, Felipe Ramón, destacou a conexão entre Brasília e a inovação cultural. “Inovação está no DNA da cidade,” ressaltou.
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também enfatizou a importância da representatividade feminina, afirmando que somente com mulheres apoiando outras mulheres é que o mundo se tornará mais igualitário, inclusive no design.
Tributo a Janete Costa
A noite também foi marcada por uma homenagem à arquiteta e designer pernambucana Janete Costa. A paleta Cores de Janete, desenvolvida pela Sherwin-Williams, foi apresentada como tributo à sua trajetória. Sua filha, Roberta Borsoi, compartilhou o legado da mãe: “Ela era plural, misturava arquitetura, pesquisa e cultura, dedicando 40 anos ao artesanato nacional,” disse.
Com tantas iniciativas inovadoras e criativas, deixe seu comentário: o que você espera ver na Brasília Design Week 2025? Não perca a chance de fazer parte dessa conversa!
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