Em um movimento audacioso, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, classificou o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, como um “Hitler moderno”. Em sua declaração, Katz enfatizou que Khamenei “não pode continuar existindo”, referindo-se ao que considera uma cruzada do aiatolá para eliminar o Estado de Israel, utilizando os recursos da nação iraniana para tal fim. Esse desdém pelas intenções de Khamenei ecoa em um contexto mais amplo de tensões geopolíticas.
Na sequência das declarações de Katz, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez alucinações sobre o paradeiro de Khamenei, insinuando que os americanos sabem onde ele está, mas ressaltando que “não pretendem assassiná-lo por enquanto”. O clima se torna ainda mais tenso quando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também não descarta a possibilidade de medidas extremas contra o líder iraniano.
Entretanto, a possibilidade de um vácuo de poder após a queda de Khamenei não levanta apenas esperanças de um novo futuro democrático para o Irã. Especialistas alertam que a oposição é fragmentada e que um golpe contra o regime pode abrir espaço para grupos radicais, como a Guarda Revolucionária. A Europa observa com cautela, lembrando os desastres da invasão do Iraque em 2003 e da intervenção na Líbia em 2011.
Em uma cúpula do G7 no Canadá, o presidente francês Emmanuel Macron advertiu: “O maior erro agora seria buscar uma mudança de regime no Irã por meios militares, pois isso conduziria ao caos”. Refletindo sobre os desfechos dramáticos que se seguiram à queda de Saddam Hussein e Muammar Gaddafi, a cautela ressoa nas vozes dos líderes mundiais.
Neste cenário de incertezas, a tensão entre Israel e Irã ganha contornos ainda mais complexos. Que futuro espera essas nações? Deixe sua opinião nos comentários.
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