Em uma decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, a concessão de segurança pessoal vitalícia para ex-ministros da Corte. A votação ocorreu entre os dias 17 e 18 de junho, no plenário virtual do STF, trazendo uma nova perspectiva sobre a proteção dos que já ocuparam altos cargos na justiça.
O ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo e atual presidente do STF, foi claro em sua proposta: a segurança dos ex-ministros deverá ser irrestrita e permanente, ao contrário da norma anterior que limitava essa proteção a apenas 36 meses após a aposentadoria. Essa mudança reflete um aumento nos episódios de hostilidade e atentados contra a Corte nos últimos anos, com situações alarmantes como tentativas de agressão e intimidações que culminaram em um atentado a bomba no edifício do STF em novembro passado.
A ideia de garantir essa segurança vitalícia surgiu a partir de um pedido do ex-ministro Marco Aurélio Mello, aposentado desde julho de 2021, que levantou a questão da continuidade da escolta mesmo após deixar o cargo. A proposta aprovada visa assegurar que ex-ministros possam viver com tranquilidade, um direito que se tornou fundamental em um cenário de crescente desrespeito às instituições.
Essa decisão não apenas garante a proteção desses ex-altos magistrados, mas também sinaliza um compromisso do STF com a segurança e a integridade de todos aqueles que, em algum momento, serviram à justiça brasileira. Essa nova abordagem destaca a importância de salvaguardar a democracia e as instituições em tempos desafiadores.
O que você acha dessa medida? A proteção vitalícia é um passo necessário ou um exagero? Deixe seu comentário e participe dessa discussão essencial sobre segurança e justiça no Brasil!
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