O coronel Roberto Criscuoli, figura próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro, encontrou-se no centro de uma polêmica investigação da Polícia Federal. O militar foi monitorado pela Abin Paralela, uma estrutura clandestina de inteligência que, supostamente, operou durante a gestão anterior. Esse dado veio à tona em um relatório final da PF, que explora o uso do software espião FirstMile pela Agência Brasileira de Inteligência.
Criscuoli teve seu número de telefone adicionado a uma consulta realizada em 11 de março de 2020, como parte da operação não oficial chamada “Nonato”. As ligações e interações do coronel despertaram a atenção das autoridades, especialmente devido a declarações alarmantes sobre a possibilidade de um golpe de Estado.
Em áudios que fazem parte da investigação, Criscuoli sugere que uma guerra civil poderia estar à vista. Em uma conversa com outro militar, ele declarou: “Na realidade, vai ser guerra civil agora ou vai ser guerra civil depois, só que a guerra civil agora tem uma justificativa, o povo tá na rua, nós temos aquele apoio maciço.” Essas declarações revelam um clima de tensão e incerteza que circunda o ambiente político do país.
As evidências coletadas pela Polícia Federal não apenas destacam a movimentação interna das forças armadas, mas também chamam a atenção para a necessidade de um olhar atento sobre a dinâmica do poder no Brasil. O desenrolar dessa investigação promete impactar os debates políticos nos próximos meses.
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