Chefe do Exército de Israel prevê ‘campanha prolongada’ contra Irã: ‘Dias difíceis nos aguardam’

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Em um momento de tensões crescentes, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Eyal Zamir, fez um anúncio alarmante. Em uma declaração na sexta-feira (20), ele alertou que Israel deve se preparar para uma “campanha prolongada” contra o Irã, destacando que o conflito que começou há uma semana pode ser um dos mais complicados da história militar israelense. “Apesar dos avanços significativos, dias difíceis nos aguardam”, afirmou Zamir, dirigindo-se à população.

As hostilidades se intensificaram neste mesmo dia, quando o Exército israelense lançou novos bombardeios em alvos iranianos, atingindo baterias de mísseis terra-ar no sudoeste do Irã e diversas instalações em cidades como Teerã e Ispahan. Em resposta, o Irã disparou aproximadamente 20 mísseis em direção a Israel, resultando em ataques na cidade de Haifa, onde ao menos 19 pessoas foram feridas, incluindo uma em estado grave. Segundo informações do Hospital Rambam, um dos mísseis caiu nas proximidades de uma mesquita, o que gerou uma onda de sirenes de alerta em várias regiões do país.

Em meio a essa escalada preocupante, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo contundente por contenção durante uma reunião do Conselho de Segurança. Ele instou Israel, o Irã e outras potências a buscarem a paz, alertando que a situação atual pode não apenas decidir o destino das nações envolvidas, mas também moldar o futuro da humanidade. “Estamos diante de um momento decisivo, e o aumento desse conflito poderia incendiar o mundo sem controle. Não podemos deixar isso acontecer,” advertiu Guterres.

Enquanto os combates continuam, diplomatas da União Europeia, incluindo representantes da França, Alemanha e Reino Unido, se reuniram em Genebra com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, na esperança de reiniciar as discussões sobre o programa nuclear iraniano. Nesta mesma linha, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que tomará uma decisão sobre uma possível participação militar americana no conflito em duas semanas.

Nosso mundo observa com apreensão. Que medidas podem ser tomadas para evitar que essa situação se agrave ainda mais? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários.

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