No bairro Três Marias, em Porto Velho (RO), a tragédia tomou forma na sexta-feira, quando Roseli Lima Costa, uma costureira de 57 anos, foi encontrada morta em sua residência. O cenário era de extrema violência, com o corpo da mulher marcado por cortes profundos no pescoço e no tórax, além de ferimentos graves na região genital. Um vizinho, percebendo a porta entreaberta e estranhando a situação, acionou a polícia, levando à descoberta do crime.
A Polícia Civil, com a cena do crime preservada, iniciou uma rigorosa investigação. Com o auxílio de câmeras de segurança na área, descobriram que um homem, identificado como Adriano Mendes de Souza, de 39 anos, esteve na casa de Roseli entre 1h e 2h da manhã. Durante os trabalhos de campo, o celular da vítima foi encontrado em um matagal nas proximidades, apontando para a ligação do suspeito ao crime.
Adriano, que realizava pequenos serviços para Roseli, foi detido ainda na noite de sexta-feira. A delegada Leisaloma Carvalho, responsável pelo caso, confirmou a prisão e destacou a existência de provas robustas que ligam o suspeito ao crime. “Ele será interrogado e terá assegurado o direito constitucional ao silêncio. No entanto, já reunimos elementos que comprovam sua autoria no crime”, declarou a delegada.
Sobre a natureza do relacionamento entre a vítima e o suspeito, a delegada reiterou que, até o momento, as investigações indicam apenas uma relação profissional, sem indícios de um vínculo mais próximo. O que ainda permanece sem resposta são os motivos que levaram a um ato tão brutal contra uma mulher que apenas buscava viver e trabalhar.
A comunidade está em choque, e as perguntas se multiplicam: o que poderia ter motivado tamanha violência? O que mais virá à tona nas investigações? Ao acompanharmos essa história, deixamos um espaço para reflexão sobre a fragilidade da vida e a necessidade de segurança em nossos lares.
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