Após uma tragédia que abalou o Brasil, o governo se mobiliza para regulamentar o balonismo turístico no país. Na última semana, o Ministério do Turismo anunciou que realizará uma reunião com entidades interessadas, buscando implementar diretrizes que garantam mais segurança a essa atividade cada vez mais popular.
A decisão surge após um trágico acidente em Praia Grande, Santa Catarina, onde um balão em passeio turístico pegou fogo e caiu, resultando na morte de oito pessoas. Este incidente alarmante revelou a necessidade de um marco regulatório que proteja tanto os turistas quanto os operadores.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o balonismo no Brasil é tratado como uma “atividade aerodesportiva”, o que significa que os voos são realizados por conta e risco dos participantes. Atualmente, não existem habilitações específicas para pilotos de balões ou certificações de segurança para os equipamentos, o que parte do governo busca mudar rapidamente.
O Ministério do Turismo espera que, com esta nova regulamentação, o Brasil possa não apenas garantir a segurança dos voos de balão, mas também impulsionar esse segmento turístico, vital para a economia de diversas regiões. Cidades como Praia Grande e a vizinha Torres, reconhecida como a capital brasileira do balonismo, têm se empenhado em pressionar por essa mudança, destacando a importância do balonismo em suas economias locais e sua beleza cênica inigualável.
A Confederação Brasileira de Balonismo, embora não tenha poderes para regular ou fiscalizar, manifestou seu apoio às vítimas do acidente e reiterou seu compromisso em promover a prática de maneira segura. A união de esforços entre o governo, as entidades do setor e as prefeituras se revela essencial para transformar o balonismo em uma experiência tanto segura quanto emocionante.
Que tal compartilhar sua opinião sobre a regulamentação do balonismo? Você já teve experiências nesse setor? Comente abaixo!
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