Na manhã de 23 de junho de 2025, Israel lançou uma nova onda de ataques aéreos contra o Irã, aprofundando o conflito que já perdura por 11 dias. Os bombardeios visaram instalações nucleares críticas em Isfahan, Natanz, e a central subterrânea de enriquecimento de urânio em Fordo. Como resposta, o Irã ameaçou os Estados Unidos com “graves consequências” e alertou para uma possível “propagação da guerra” na região. O cenário se intensificou após a intervenção do governo Trump, que anunciou bombardeios decisivos em apoio a Israel.
O Pentágono afirma ter infligido danos significativos ao programa nuclear iraniano, embora Rafael Grossi, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tenha mencionado a dificuldade em avaliar a extensão dessas destruições. Em meio a essa crise, novos ataques foram relatados em Teerã, atingindo o quartel-general da Guarda Revolucionária, a força ideológica do regime iraniano.
A situação no terreno está se agravando rapidamente. Sirenes de alerta soaram em Israel diante do lançamento de mísseis iranianos. Abbas Araqchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, denunciou os ataques como uma transgressão inaceitável e convocou urgentemente uma reunião em Moscou com Vladimir Putin. Este, por sua vez, criticou a agressão contra o Irã e se comprometeu a apoiar Teerã.
Os combates já resultaram em um alto custo humano, com mais de 400 mortos e 3.000 feridos no Irã, a maioria civis, de acordo com fontes oficiais. Em contrapartida, os ataques do Irã contra Israel causaram 24 fatalidades. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou gratidão a Donald Trump, ressaltando que sua “decisão corajosa” mudará o curso da história.
As tensões continuam aumentando, com relatos de intención de ataque a bases militares americanas na região. Ali Shamkhani, conselheiro do líder supremo iraniano, pontuou que, apesar dos danos, o Irã ainda detém reservas de urânio enriquecido, e que o programa nuclear permanece ativo. A AIEA confirmou que o urânio iraniano é enriquecido a 60%, bem próximo do patamar necessário para a produção de armas nucleares.
A guerra, deflagrada por Israel sob a alegação de que o Irã estava à beira de fabricar uma bomba atômica, levou a um recrudescimento do debate internacional sobre a segurança no Oriente Médio. A AIEA está exigindo acesso às instalações iranianas para avaliar as reservas de urânio, enquanto o mundo observa de perto os desdobramentos desse complexo conflito.
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