Com um impressionante número de mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais e uma agenda repleta de compromissos, o padre Alessandro Campos estabeleceu-se como uma das principais vozes da música religiosa no Brasil. Em junho, ele conquistou um significativo montante de R$ 975 mil por apenas três shows na Bahia, realizados nas cidades de Barreiras, Itatim e Campo Formoso, conforme os registros do Painel de Transparência do governo estadual.
Famoso por sua combinação única de fé e sonoridades sertanejas, Alessandro, carinhosamente apelidado de “padre sertanejo do Brasil”, se destaca por seu visual característico de chapéu e cinto. Natural de Guaratinguetá, em São Paulo, sua vocação espiritual começou a se revelar na infância, quando, aos sete anos, já se aventurava em celebrações litúrgicas.
A sua notoriedade decolou em 2014, após retornar à Diocese de Mogi das Cruzes, onde recebeu a bênção do bispo Dom Luiz Stringhini. Desde então, ele adotou uma nova abordagem para evangelizar, alcançando o público através de rádios, TVs e plataformas digitais. Entretanto, essa jornada artística não foi isenta de controvérsias.
Um dos momentos mais desafiadores ocorreu em 2021, quando Alessandro se viu em meio a uma batalha judicial com seu ex-empresário, que o acusou de quebra de contrato e dívidas trabalhistas. Em uma entrevista ao programa “Conversa com Bial” (Globo), ele expressou: “O problema foi quando houve a confusão do sagrado com o profano. Sou o padre artista, e não o artista padre. Quando meu ex-empresário quis colocar o artista antes do padre, aí começamos a ter algumas dificuldades, que foram sanadas.”
O significativo cachê do padre Alessandro ocorre em um período de alta demanda por artistas religiosos na Bahia. O padre Fábio de Melo, por exemplo, também se apresenta no estado, recebendo R$ 600 mil por suas duas shows, com performances marcadas para esta terça-feira, dia 24, em Quijingue, e na quinta-feira, dia 26, em Nordestina.
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