Em meio a um cenário conturbado, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, se vê no centro de uma polêmica. Na última terça-feira (23), Cid desmentiu veementemente ter participado de conversas via Instagram sobre delações premiadas, desafiando a integridade do sigilo que envolve esse tipo de acordo. Esse episódio é parte de uma investigação que mapeia uma trama golpista que aflorou após as eleições de 2022.
Duas semanas antes, em seu primeiro depoimento, Cid já havia rechaçado qualquer interação com Eduardo Kuntz, advogado do ex-assessor Marcelo Câmara, sobre o conteúdo de sua delação. As acusações são sérias e a pressão sobre o ex-militar só aumenta à medida que novas informações emergem.
Recentemente, a Meta, empresa que controla o Instagram, forneceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) detalhes cruciais sobre o perfil em questão. Curiosamente, a conta foi criada em 2005, associada ao e-mail “[email protected]” e à data de aniversário de Cid, o que levantou mais questionamentos.
Na última semana, o advogado Kuntz declarou que ele foi quem realmente conversou com Cid por meio dessa conta e apresentou evidências adicionais de suas interações. Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Marcelo Câmara e abriu investigação contra ele e Kuntz. “São gravíssimas as condutas noticiadas nos autos, indicando, neste momento, a possível tentativa de obstrução da investigação”, afirmou Moraes, ressaltando a gravidade da situação.
Esse caso nos faz refletir sobre o poder das palavras e as repercussões que elas podem ter. Como você vê toda essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre o desenrolar dessa trama intrigante.
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