Após a recente derrota do governo na votação do IOF, José Guimarães, líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, destaca a urgência de um ajuste na base de apoio no Congresso. Em entrevista ao Globo, ele enfatizou que a situação não é motivo para romper laços, mas sim um chamado para uma comunicação mais eficaz, com a ministra Gleisi Hoffmann liderando as negociações.
Guimarães expressou sua insatisfação com a falta de transparência entre os líderes que conduziram a votação, que ocorreu sem aviso ao governo. Ele acredita que a aliança entre Hugo Motta e Davi Alcolumbre resultou em um erro significativo, prejudicando a relação entre as partes. “Numa relação, é sempre bom ter transparência e lealdade. Quando isso não existe, complica”, apontou o deputado.
Ele reconheceu a necessidade de cortes em gastos desnecessários e uma revisão nas políticas de incentivos tributários, argumentando que o clima atual exige uma resposta válida para as dificuldades econômicas. “O governo vai precisar ajustar e contingenciar”, afirmou, sem descartar a importância de dialogar e reconstruir as relações.
Guimarães também reiterou a importância de priorizar os mais vulneráveis, incentivando que os mais ricos contribuam com impostos. Embora reconheça uma aceleração lenta nos processos políticos, ele não atribui isso a falhas de articulação do presidente Lula. A busca por uma base sólida se torna ainda mais urgente com a aproximação das eleições de 2026.
Com um olhar em direção ao futuro, Guimarães ressaltou a necessidade de fortalecer laços não apenas dentro do governo, mas também com partidos que possam agregar à construção de um espaço político mais eficiente. E você, o que acha sobre a necessidade de um diálogo mais aberto na política? Deixe seu comentário!
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