Sônia Guajajara pede ações concretas rumo à COP30: “Valorização”

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Em um momento crucial para a defesa dos direitos indígenas e o enfrentamento da crise climática, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, participou do evento Ponto de Mudança, promovido pelo Metrópoles, nesta quinta-feira (26/6). Sua mensagem foi clara: “Estamos trabalhando intensamente para que possamos sair deste encontro com ações concretas”.

A ministra destacou a presença marcante de lideranças indígenas não apenas do Brasil, mas de diversas nações, todas selecionadas pelo Comitê de Povos Indígenas. Essa representatividade é um marco histórico, que evidencia a urgência de envolvimento desses povos nas decisões que os afetam diretamente.

“Esse esforço é um compromisso com a valorização dos povos originários e com o investimento em saúde pública”, enfatizou Guajajara.

Entre as ações propostas, a ministra ressaltou o programa Pintar e Catu, que almeja a inclusão dos povos indígenas nas discussões sobre o orçamento público, assegurando financiamento direto para políticas voltadas a essas comunidades. Além disso, ela mencionou os avanços na criação de espaços que promovem a diversidade durante a Conferência das Partes da ONU sobre mudanças climáticas (COP).

“É fundamental que todos aqui assumam esse compromisso. Precisamos de debates sérios e produtivos para avançarmos no combate à violência climática. Precisamos agir agora — e espaços como este são essenciais para o compartilhamento de ideias e ações”, concluiu.

COP 30 em Belém

A COP30, agendada para 2025 em Belém (PA), terá um significado especial, sendo a primeira Conferência da ONU sobre mudanças climáticas realizada na Amazônia. Este evento representa uma oportunidade singular para o Brasil apresentar soluções viáveis, fundamentadas nas experiências dos povos da floresta, reafirmando seu papel como líder na agenda ambiental global.

A escolha de Belém como sede reflete a importância da Amazônia nas discussões relacionadas ao clima, biodiversidade e justiça socioambiental. Agora, mais do que nunca, é necessário unir forças e construir um futuro sustentável.

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