A história de Zé Celso, vereador de Campinas, tomou um rumo surpreendente e preocupante. Desde 2022, ele estava sob investigação por corrupção passiva, um drama que culminou em sua confissão, reveladora do que acontece nas sombras da política local. Em um acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), firmado em 10 de junho, o vereador admitiu ter solicitado propina para renovar contratos com empresas terceirizadas, enquanto ocupava a presidência da Câmara Municipal.
A confissão não veio por acaso. A pressão crescia após a denúncia de Celso Palma, um empresário de telecomunicações, que alegou que Zé Celso e Rafael Creato, o ex-secretário de Relações Institucionais, solicitaram pagamentos ilícitos para manter contratos. Palma entregou gravações e e-mails à promotoria, elementos que se tornaram fundamentais para a investigação.
O acordo de não persecução penal, que extinguiu a punibilidade de ambos, foi possível graças à confissão formal das infrações, que envolvem crimes sem violência e com penas inferiores a quatro anos. Zé Celso se comprometeu a pagar 100 salários mínimos em 15 parcelas, totalizando R$ 151,8 mil, enquanto Creato pagará 30 salários em 12 parcelas, somando R$ 45.450.
O caso, além de impactante, levanta questões sobre a transparência e a moralidade na política. Enquanto o MPSP combate a corrupção com determinação, esperamos que outros envolvidos em práticas similares sigam o exemplo e se façam ouvir.
E você, o que pensa sobre esse tema? Comente abaixo suas reflexões ou experiências relacionadas à corrupção na política. Sua voz é importante!
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