Em uma noite que começou como qualquer outra, o frigorífico em Ji-Paraná (RO) foi cenário de um crime audacioso. Uma pedra de fel de boi, conhecida por seu valor exorbitante de até R$ 1 milhão no mercado internacional, foi furtada de um frigobar em uma sala restrita da empresa. Esta substância, extremamente rara e valorizada, é formada através do acúmulo de sais biliares e cálcio na vesícula biliar de bovinos, sendo especialmente apreciada na medicina tradicional asiática.
O crime, que durou apenas 12 minutos, foi meticulosamente planejado. O suspeito, utilizando uma abordagem furtiva, acessou o prédio pelos fundos, desativou alarmes e arrombou três portas antes de alcançar seu precioso objetivo. O furto só foi descoberto horas depois, quando uma funcionária da limpeza chegou para trabalhar e encontrou sinais de arrombamento. O coordenador administrativo rapidamente acionou a polícia.
A investigação indica que a escolha do alvo não foi aleatória. A pedra de fel bovino, conhecida por seus usos medicinais que incluem tratamento de convulsões, febres e dores, sempre despertou o interesse no mercado asiático, onde sua demanda é histórica. O caso foi classificado como furto qualificado, devido à invasão noturna e ao rompimento de equipamentos de segurança.
A audácia do ladrão levanta questões sobre o planejamento e a determinação de criminosos que atuam nesse nicho. O furto a um objeto tão valioso e raro não apenas ressalta a fragilidade da segurança em algumas empresas, mas também a crescente valorização de itens inusitados. Qual será o próximo passo das autoridades na busca desse criminoso que, em meio à escuridão, vislumbrou uma oportunidade? E você, o que pensa sobre esse tipo de crime?
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