O governo federal, através da Advocacia Geral da União (AGU), decidiu levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a questão do aumento do IOF. Essa ação visa anular o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) do Congresso Nacional que rejeitou a proposta. Contudo, essa estratégia pode se revelar um grande erro, tanto eleitoral quanto político.

Caso vença essa disputa na Justiça, o governo arrisca deteriorar ainda mais sua imagem diante da população, que já está insatisfeita com a imagem de uma administração que não corta despesas, mas sibstitui por aumentos de tributos. Isso pode acentuar o desgaste do governo, dificultando ainda mais a relação com o Congresso, que pode retaliar, complicando a aprovação de futuras legislações.

Já vivemos situações semelhantes no passado, quando o governo recorreu ao STF para restringir emendas parlamentares sob a justificativa de promover maior transparência. O resultado? Uma crise das emendas que dificultou a aprovação de projetos essenciais. A oposição, por sua vez, pode até desejar que o governo vença no STF, pois isso poderia proporcionar novas oportunidades para atacá-lo.

Portanto, essa nova jogada pode ser um movimento arriscado. Com uma relação tensa com o Legislativo e o aumento das desconfianças, o governo deve refletir sobre suas decisões antes de tornar a questão do IOF uma batalha judicial.

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