O dólar encerrou a quarta-feira em R$ 5,42, apresentando uma queda de 0,75% e atingindo seu menor patamar desde agosto. Essa modificação no câmbio pode ser atribuída a fatores como a desvalorização do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que sugere uma maior possibilidade de redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve, além da manutenção da taxa Selic em 15%, conforme declarado por Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central.
As divisas latino-americanas, exceto o peso mexicano, se valorizaram em meio a uma elevação nos preços do minério de ferro e do petróleo. Após uma breve alta a R$ 5,4812, o dólar se acomodou, registrando uma mínima a R$ 5,4162 durante o dia. O fechamento a R$ 5,4202 se alinha ao desempenho positivo do real frente à moeda americana, destacando-se em um cenário regional favorável.
Ações do governo, como a proposta de um novo decreto sobre o IOF, são vistas como essenciais para alcançar a meta fiscal do próximo ano, que prevê um superávit de 0,25% do PIB. Enquanto isso, o índice DXY, que reflete a força do dólar, apresentou uma leve queda, impactado principalmente pelos dados negativos do mercado de trabalho, que revelou 33 mil vagas a menos no setor privado americano, contrastando com a expectativa de 115 mil novas contratações.
Os investidores aguardam com expectativa a divulgação do relatório de empregos, que poderá influenciar as direções das políticas monetárias à frente. Com o Federal Reserve considerando a possibilidade de cortes nas taxas, a atenção se volta para as implicações inflacionárias. O que você acha que o futuro reserva para a economia brasileira nesse cenário? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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