Recentemente, um incidente chocante marcou a cobertura jornalística da Band e da Record TV. O repórter Lucas Martins, em meio a uma discussão acalorada durante uma pauta sobre o desaparecimento de duas adolescentes, empurrou a colega Grace Abdou, da Record, enquanto as câmeras estavam ligadas. A situação ocorreu na cidade de Alumínio, interior de São Paulo, e foi amplamente divulgada.
Como consequência imediata, a Band decidiu afastar Martins, que agora está desempenhando funções internas na redação, podendo permanecer “na geladeira” por aproximadamente duas semanas. Embora a emissora não tenha se pronunciado oficialmente sobre o ocorrido, fontes apontam que a decisão foi parte de uma resposta institucional ao acontecimento.
No mesmo dia do incidente, Lucas Martins fez um pedido público de desculpas, expressando seu profundo arrependimento. Ele chamou a situação de “inaceitável” e destacou que agiu de forma lamentável. Grace Abdou, por sua vez, usou suas redes sociais para agradecer o apoio recebido e reafirmar sua resistência, publicando a frase icônica: “Não passarão”.
A discussão entre os repórteres surgiu quando eles estavam tentando entrevistar familiares das adolescentes desaparecidas. Ao se perceberem em um impasse, o clima esquentou, e a situação rapidamente se deteriorou em um embate verbal, culminando no empurrão de Martins. O vídeo do confronto viralizou nas redes sociais, gerando debates sobre a ética no jornalismo.
EXCLUSIVO: Imagens inéditas mostram início da treta entre repórteres; teve palavrão, revolta e correria pic.twitter.com/7Oo5f1Lncb
— LeoDias ? (@euleodias) July 2, 2025
Em resposta ao incidente, a Band reforçou seu compromisso com o respeito entre os profissionais da imprensa e se prontificou a colaborar com a jornalista Grace Abdou e a Record TV, para que situações como essa não voltem a acontecer. A emissora ressaltou que o comportamento de Lucas Martins é atípico em sua carreira, na qual não havia registros de condutas semelhantes.
Por outro lado, a Comissão de Mulheres da Federação Nacional dos Jornalistas manifestou seu repúdio à violência e sublinhou a gravidade da situação. Em sua declaração, a comissão pediu que episódios de agressão e assédio no jornalismo sejam enfrentados com firmeza, enfatizando que “nenhuma mulher deve ser agredida, intimidada ou silenciada”.
Esse triste episódio levanta questões urgentes sobre o respeito e a ética no ambiente de trabalho, especialmente entre colegas de profissão que devem ser solidários. O que você pensa sobre a conduta de ambos os jornalistas e as reações das respectivas emissoras? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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