O governo brasileiro está em um momento decisivo, analisando novas estratégias para facilitar o acesso da classe média ao crédito imobiliário, especialmente para imóveis com valor de até R$ 1,5 milhão. Uma das principais propostas é a flexibilização do compulsório da poupança, que atualmente é a principal fonte de recursos para o financiamento habitacional, mas está perdendo sua relevância no mercado.
A proposta inclui também a melhoria das condições dos contratos atrelados ao IPCA. O presidente Lula pediu uma rápida implementação dessas ações, ciente da importância de reforçar sua popularidade. O Banco Central propõe mudanças nas regras de aplicação dos recursos captados, permitindo que bancos recebam um “bônus” a cada real extra destinado ao financiamento habitacional, resultando em uma potencial injeção de R$ 70 a R$ 80 bilhões no setor.
Outra proposta em discussão visa tornar os contratos corrigidos pelo IPCA mais atrativos. Devido ao aumento do saldo devedor ao longo do tempo, a adesão a esses contratos tem sido baixa. A solução pensada é a inclusão de amortizações adicionais nas prestações, tornando os pagamentos mais previsíveis e acessíveis. Esse assunto foi debatido em uma reunião entre Lula, ministros e o presidente do Banco Central, que também mantém diálogos com associações do setor imobiliário e instituições financeiras.
A carência de recursos provenientes da poupança tem dificultado o acesso ao crédito para a classe média. Em resposta, o governo destinou R$ 15 bilhões do fundo social do pré-sal para criar uma nova faixa do programa Minha Casa Minha Vida. O presidente do Banco Central anunciou que um novo modelo de financiamento será apresentado em breve, com o ministro da Fazenda enfatizando a necessidade de aumentar o crédito imobiliário para a classe média, que ainda é inferior ao encontrado em outros países.
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