Trump e Zelensky discutem defesa aérea e produção de drones militares

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Na madrugada de sexta-feira (4/7), a Ucrânia enfrentou o maior ataque aéreo russo desde o início da guerra, o que levou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a contatar Donald Trump, seu colega dos Estados Unidos. Durante uma conversa de aproximadamente 40 minutos, ambos concordaram em intensificar a colaboração em defesa aérea e na produção de drones militares, buscando fortalecer a resiliência da Ucrânia diante de novas ameaças.

Essa ligação ocorreu logo após Trump dialogar com o presidente russo, Vladimir Putin, criando um clima de tensão ainda mais profundo. O Kremlin, por sua vez, destacou que Putin reafirmou seu compromisso com os objetivos militares na Ucrânia, ignorando pedidos por um cessar-fogo, o que aumenta a complexidade da situação.

Zelensky relatou que os ataques russos resultaram em ferimentos a pelo menos 23 civis em Kiev e provocaram incêndios em várias regiões do país. “O presidente Trump está muito bem informado”, disse Zelensky, salientando a discussão sobre opções de defesa aérea e a noção de cooperação direta na indústria bélica, focando em drones e tecnologias afins. “Estamos prontos para projetos diretos com os Estados Unidos, pois isso é vital para a segurança”, enfatizou.

Desde que assumiu a Casa Branca, Trump prometeu buscar a paz para a Ucrânia, mas essa tarefa tem provado ser mais difícil do que ele imaginava. Embora tenha feito avanços iniciais nas negociações mediadas por Washington entre Moscou e Kiev, as propostas de cessar-fogo enfrentaram resistência, como quando a Rússia rejeitou uma trégua de 30 dias apresentada por Trump.

Neste cenário conturbado, o Departamento de Defesa dos EUA decidiu suspender temporariamente o envio de mísseis Patriot e outros armamentos para a Ucrânia, alegando a necessidade de preservar seus próprios estoques. Essa pausa gerou críticas entre autoridades ucranianas, que temem um enfraquecimento de suas defesas e um incentivo indireto a Moscou. Trump expressou sua decepção em relação a Putin, afirmando que não acredita que ele deseje encerrar o conflito.

Além dos aspectos militares, a conversa entre Trump e Putin também abordou a possibilidade de um intercâmbio cultural, com a intenção de promover “valores tradicionais” compartilhados — uma ideia que evoca práticas da Guerra Fria. Enquanto isso, as negociações diretas em Istambul entre Rússia e Ucrânia têm avançado lentamente, resultando apenas em trocas de prisioneiros até o momento.

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