Em uma afirmação poderosa, Dilma Rousseff, atual líder do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), destacou a importância do banco na promoção da sustentabilidade e no financiamento de projetos em moeda local. Durante a abertura do 10º Encontro Anual do Conselho de Governadores, realizado no dia 4 de julho, Dilma ressaltou que, ao longo de uma década, o NDB se tornou uma instituição respeitada, sem a intenção de substituir entidades já existentes.
Dilma enfatizou que o mundo mudou significativamente nos últimos dez anos. “Estamos diante de um cenário mais fragmentado e desigual, marcado pelo ressurgimento do unilateralismo”, comentou. A ex-presidente alertou sobre o uso de tarifas e sanções como ferramentas de controle político e ressaltou a necessidade urgente de fortalecer a cooperação entre instituições no atual clima de desconfiança.
Para Dilma, o NDB representa uma alternativa às organizações que operam “de cima para baixo”, promovendo um modelo de desenvolvimento que é sustentável, inclusivo e soberano. “Os países do sul global têm o direito de definir seus próprios caminhos de desenvolvimento”, afirmou.
Com uma visão otimista, ela declarou que esta pode ser a “década de ouro” do NDB, alinhando seus esforços com a sustentabilidade global e criando uma rede de parcerias que inclui bancos multilaterais, o setor privado e instituições acadêmicas. Assim, Dilma espera que o NDB fique na vanguarda do desenvolvimento, propiciando um futuro mais cooperativo e resiliente para todos.
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