BAHIA
A gestão de Joneuma Silva Neres e a polêmica na penitenciária
Por Redação
05/07/2025 – 19:32 h

Ex-diretora –
No Conjunto Penal de Eunápolis, a gestão de Joneuma Silva Neres se tornou alvo de controvérsias após o surgimento de diversas regalias oferecidas a certos detentos. Entre elas, refeições especiais como moquecas de camarão e lasanhas, além de celebrações do Dia da Consciência Negra que incluíam acarajés e rodas de capoeira. Um dos relatos mais surpreendentes envolve um preso que “velou” o corpo da avó dentro da própria unidade.
Esses eventos ocorreram sob sua supervisão, antes de sua prisão em janeiro deste ano, quando foi acusada de facilitar a fuga de 16 detentos em dezembro de 2024. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) formalizou as denúncias em março, revelando a extensão das permissões incomuns concedidas pela ex-diretora.
Regalias Notáveis
- Acesso irrestrito aos freezers, supostamente introduzidos por Dada, o amante de Joneuma;
- Refeições exclusivas, como moquecas de camarão e chesters;
- Equipamentos sonoros e caixas de som a disposição dos detentos;
- Visitas íntimas permitidas dentro dos pavilhões;
- Comemorações com acarajé e apresentações de capoeira.
Um detento que estava no Conjunto Penal há quatro meses relatou que, durante o feriado da Consciência Negra, todas as celas foram deixadas abertas, permitindo liberdade absoluta durante as festividades.
A Prisão de Joneuma
Joneuma foi detida pela Polícia Civil da Bahia na noite de uma quinta-feira, em um mandado preventivo que resultou de investigações sobre seu papel na facilitação da fuga de criminosos. Ela mantinha vínculos com o Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), sendo um dos objetivos de resgate o líder Ednaldo Pereira Souza, conhecido como ‘Dada’.
A abordagem foi realizada na Avenida Getúlio Vargas, com a apreensão de diversos materiais, incluindo celulares, anotações e uma quantia de R$ 8 mil. Joneuma, após ser submetida a perícia, seria transferida para outra unidade prisional enquanto as investigações prosseguem.
A Fuga dos 16
Na noite de 12 de dezembro de 2024, criminosos armados invadiram o Conjunto Penal, liberando 16 detentos. Usando uma “teresa” — uma corda artesanal feita de lençóis — os fugitivos conseguiram escapar pela lateral do alambrado, enquanto as câmeras de segurança documentavam a cena. Um acampamento improvisado relacionado a um dos fugitivos foi encontrado pela polícia uma semana após a fuga, indicando movimentação recente dos foragidos.
Identidades dos Fugitivos
Os detentos que conseguiram escapar incluem: Sirlon Risério Dias Silva, Mateus de Amaral Oliveira, Geifson de Jesus Souza, Ednaldo Pereira Souza, entre outros, totalizando 16 fugitivos.
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