Sandro Filho, vereador de Salvador pelo PP, revelou sua inspiradora trajetória política em uma entrevista reveladora ao Bahia Notícias. Ele compartilhou como as dificuldades de sua infância no bairro de Coutos moldaram seu senso de responsabilidade social, impulsionando-o a buscar mudanças por meio da política.
“Cresci cercado pela violência e perdi amigos para o crime. Isso despertou em mim a necessidade de transformar a realidade ao meu redor. A política se tornou meu instrumento de mudança, e decidi usá-la para o bem”, afirmou Sandro, mostrando seu compromisso com a comunidade.
Ao abordar a alarmante situação da segurança pública na Bahia, o vereador não hesitou em apontar o governo estadual como responsável. Segundo ele, o Estado falhou em áreas dominadas por facções, impossibilitando a atuação da polícia. “O tráfico tomou conta, e o governador é conivente com essa realidade”, desabafou.
Ele reforçou a precariedade do suporte oferecido aos policiais militares, que, muitas vezes, trabalham desamparados. “Eles estão nas ruas para proteger o povo, mas enfrentam insegurança, contando apenas com a proteção divina. Isso é alarmante”, disse.
A conversa também trouxe à tona o rompimento do MBL com o empresário Mauro Cardim, que chegou a ser cogitado como pré-candidato ao governo da Bahia. Sandro explicou que Mauro nunca foi um membro oficial do movimento e que a separação ocorreu devido a desavenças internas.
“Embora vislássemos potencial político nele, as estratégias começaram a divergir. A candidatura cresceu de uma forma que o grupo não conseguiu sustentar. Foi uma decisão conjunta encerrar esse projeto”, esclareceu.
O vereador também recordou a repercussão negativa que sofreu durante o cortejo do 2 de Julho, onde foi vaiado ao usar um carro de som para questionar o governador Jerônimo Rodrigues. Ele acredita que a hostilidade veio de apoiadores do governo, que agem como “massa de manobra”.
“Essas pessoas não compreendem o significado do 2 de Julho. Estão sendo utilizadas politicamente, e isso é uma tática comum do PT. Mas não irei me calar. Podem me vaiar ou até tentar tirar meu mandato, mas continuarei falando a verdade”, desafiou.
Por fim, Sandro fez uma comparação impactante, lembrando do discurso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Na época, o chamavam de genocida. E o que acontece na Bahia? Com tantas mortes, o governador também deve arcar com essa responsabilidade”, concluiu.
Assista à entrevista completa com o vereador Sandro Filho no vídeo abaixo:
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