O governo do Estado da Bahia acaba de anunciar a contratação, sem licitação, de uma empresa para elaborar um plano de gestão ambiental para o Porto de Ilhéus. Essa medida, que envolve um investimento de R$ 731,8 mil, terá duração de seis meses. O Porto, que iniciou suas operações em 1971, é um ponto crucial para a movimentação de cargas, com capacidade para mover até um milhão de toneladas anualmente, abrangendo produtos como soja, milho e amêndoas, além de receber cruzeiros marítimos.
Entretanto, apesar de sua relevância histórica, o Porto de Ilhéus enfrenta sérias limitações para atender à demanda atual. Com a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) ainda paralisada no trecho entre Caetité e Ilhéus, conhecido como Fiol 1, cerca de 75% da obra já foram concluídos, mas a expectativa de melhorias em escoamento permanece distante.
O projeto da Fiol também inclui o ambicioso Porto Sul, localizado em Ilhéus. Este terminal, projetado para movimentar até 40 milhões de toneladas de cargas como minério, grãos e fertilizantes, ainda se encontra em fase inicial, com obras limitadas a acessos, canteiros e uma ponte sobre o Rio Almada. A Fiol, que se estenderá por 1,5 mil quilômetros, visa conectar o futuro Porto de Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis, Tocantins.
Além da Fiol 1, outros trechos da ferrovia estão em desenvolvimento: a Fiol 2, que ligará Caetité a Barreiras, com entrega prevista para 2027; e a Fiol 3, que irá de Barreiras a Figueirópolis, mas ainda aguarda licença de instalação.
O cenário atual é um convite à reflexão: quais seriam os caminhos para revitalizar a infraestrutura portuária da Bahia? Compartilhe suas opiniões e insights nos comentários!
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