No Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), um episódio polêmico envolvendo um juiz e um advogado chegou ao fim, com o arquivamento da sindicância. O corregedor do tribunal apontou que o magistrado em questão violou normas cruciais da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) e do Código de Ética da Magistratura. Entre os principais problemas destacados, estava a falta de “serenidade, urbanidade e autocontrole”, características fundamentais para a atuação judicial.
O relator destacou que, mesmo diante de provocações, o juiz deve manter uma postura moderada e respeitosa, vital para a dignidade da sua função. Embora sugerisse a abertura de um processo disciplinar, não houve recomendação para o afastamento preventivo do juiz. Além disso, o corregedor propôs que a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), também avaliasse a conduta do advogado, caso considerasse que suas prerrogativas haviam sido desrespeitadas.
Durante a sessão, a desembargadora Rosita Falcão fez uma crítica contundente à situação, enfatizando que desrespeitos a profissionais do direito não podem ser aceitos. Ela alertou que situações semelhantes podem ocorrer com qualquer membro da classe, ressaltando a gravidade de ser desacatado enquanto se exerce a função.
Após intensos debates, o pleno do TJ-BA decidiu, por maioria de votos, arquivar a sindicância, com um total de 39 votos a favor. Essa decisão evidenciou a complexidade da situação e a divisão de opiniões sobre a conduta dos profissionais envolvidos.
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